COMEÇEI COMO TODO MUNDO... FESTAS,NOITADAS,CASAS DE AMIGOS,CHURRASCOS
ENFIM...
"Estou careta, não bebo, não tomo drogas, não estou mais na noite; estou tratando de mim de um jeito que nenhuma babá trataria. Nunca tinha ido a um médico até os 30 anos... eu não sabia que tinha um corpo e que ele podia falhar um dia".
"Troquei de analista e tenho mais fé. Chamei por Deus, sim, a gente sempre chama o nome de Deus em vão, não é? Acho que Deus é parte do medo que a gente tem".
"Dei a volta por cima da morte. Isso me deu uma fé muito grande. A doença é metade corpo, metade carma - uma atmosfera da qual você precisa se livrar. Saí da doença com o corpo fraco e a cabeça forte. O tratamento médico nos Estados Unidos foi tão importante quanto a gravação do disco. Este disco é da sobrevivência".
"Nunca estive tão ruim em minha vida. Um dia o suicídio passou pela minha cabeça. Rapidamente. Queria tomar alguma coisa para desmaiar. Não sentia prazer em estar vivo. Nunca entendi o suicida. Achava uma covardia. Aí eu entendi".
"Não gosto que me perguntem se estou com aids. Me faz lembrar uma coisa que eu quero esquecer. Contei para muito pouca gente o que eu passei no hospital. Mas todo mundo sabe o que eu tenho".
"Perdi dez quilos, perdi meus músculos e não os recuperei. Tinha um pouquinho de barriga. Tinha um Bundão. Meus amigos me chamavam de 'Maria Gorda'."
"Acho que a gente tem que saber usar as coisas e não deixar que as coisas usem a gente. As drogas, principalmente, me ajudaram muito na minha adolescência. Me ajudaram a entender o mundo de uma outra maneira, me ajudaram a ser uma pessoa mais segura de mim mesmo. Minha experiência com as drogas foi fantástica, só me fez bem. Mas foi uma coisa de adolescência, depois eu me tornei mais biriteiro".
"Quando li pela primeira vez um artigo falando da doença, pensei que era aquilo que eu tinha. Comecei a ter febre nos fins de tarde, mas não contava para ninguém. Tomava duas aspirinas e ia para o bar, beber. Se nesse começo tivesse ido a um médico, hoje estaria muito melhor do que estou. Agora faço tratamento psiquiátrico para sair do alcoolismo. Tomo remédio para não ter vontade de beber, e não bebo. À noite, tomo um calmante e durmo seis horas. É pouco. Já vivi uma época em que dormia doze horas seguidas. Muitas vezes acordo sem ar e preciso de ajuda. Sexo ainda é importante para mim. Não sou um aidético casto".
Mas não consigo encontrar alguém que me entenda e, a essa altura, já não sei dividir mais nada, muito menos apartamento. Já não tenho saco pra ser cobrado de nada e dificilmente as mulheres entendem que gosto de ficar sózinho com meus versos, escutando música ou simplesmente em silêncio.
ME AFASTEI DE TODOS E TODOS SUMIRAM.
"É fato muito comum as pessoas comentarem sobre qualquer fenômeno como se ele fosse um evento isolado, fechado sobre si mesmo. Geralmente ignoram que a vida é uma complexidade de causas e conseqüências."
percurso vida
"Para vencer o medo que temos, necessitamos dos
conhecimentos que ainda não temos. Para conhecer mais, formulamos hipóteses que reforçam nosso medo e nossa curiosidade; insistindo no processo, vamos criando novos medos e preconceitos ou chegamos ao prazer do conhecimento."
percursovida@hotmail.com
"No simples ato de ouvir podemos ajudar e transmitir paz a alguém, por isso fazer o bem pode ser mais fácil do que imaginamos, uma conversa, atenção, uma demonstração de amizade verdadeira, de valorização e apoio, pode ajudar muito alguém que esteja passando por dificuldades. É só pensar nisso e praticar dentro do possível."
conhecimentos que ainda não temos. Para conhecer mais, formulamos hipóteses que reforçam nosso medo e nossa curiosidade; insistindo no processo, vamos criando novos medos e preconceitos ou chegamos ao prazer do conhecimento."
percursovida@hotmail.com
"No simples ato de ouvir podemos ajudar e transmitir paz a alguém, por isso fazer o bem pode ser mais fácil do que imaginamos, uma conversa, atenção, uma demonstração de amizade verdadeira, de valorização e apoio, pode ajudar muito alguém que esteja passando por dificuldades. É só pensar nisso e praticar dentro do possível."
Falo pelas minhas palavras e com o meu coração. Não sou nenhum profissional da
área médica, sou um “experiente” dependente químico.
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