percurso vida

"Para vencer o medo que temos, necessitamos dos
conhecimentos que ainda não temos. Para conhecer mais, formulamos hipóteses que reforçam nosso medo e nossa curiosidade; insistindo no processo, vamos criando novos medos e preconceitos ou chegamos ao prazer do conhecimento."

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"No simples ato de ouvir podemos ajudar e transmitir paz a alguém, por isso fazer o bem pode ser mais fácil do que imaginamos, uma conversa, atenção, uma demonstração de amizade verdadeira, de valorização e apoio, pode ajudar muito alguém que esteja passando por dificuldades. É só pensar nisso e praticar dentro do possível."

Falo pelas minhas palavras e com o meu coração. Não sou nenhum profissional da
área médica, sou um “experiente” dependente químico.












Dependência Química – Reino Unido abre clínica de reabilitação só para para usuários de drogas sintéticas

O sistema de saúde inglês abriu uma clínica só para usuários de drogas sintéticas, cujo uso cresceu muito em três anos no país.
Além de ecstasy e outros itens proibidos, frequentadores de casas noturnas estão abusando das “legal highs”, substâncias criadas em laboratório que simulam efeitos dos entorpecentes ilegais.

O consumo desses compostos químicos aumentou muito. Só em 2010, identificamos 41 novos compostos à venda”, diz o pesquisador Jonh Ramsey, da St. George’s University, em Londres.
Neste ano, outras 20 “drogas legais” usadas na noite foram identificadas. “Não dá para dizer o quanto são perigosas. Não conseguimos testar tudo.”

Dependente Diferente
Usuários de drogas sintéticas são diferentes dos de crack, cocaína e heroína, segundo o fundador da clínica Club Drug, Owen Jones. “Eles têm nível de educação alto, estão empregados, às vezes não percebem que estão dependentes e não se adaptam aos tratamentos convencionais.”
Outro diferencial dos dependentes das “club drugs” é sua alta adesão à internet. “É na rede que compram drogas. Nossa estratégia é usar a tecnologia para levar informação sobre nosso serviço e sobre o risco dessas drogas. Estamos nas redes sociais”, diz o coordenador da clínica.
Essas drogas começaram a surgir na década de 80, com as primeiras raves. “O que se vê agora é a redução do uso de heroína e crack e aumento no consumo de ecstasy, mefedrona e `legal highs’. Esse cenário é um grande desafio ao tratamento da dependência, pois lidamos com drogas novas todo dia”, diz Jones.
A mefedrona, que até 2010 era vendida legalmente no Reino Unido, já é a segunda droga mais usada por jovens britânicos.

A clínica tem um time multidisciplinar que faz a avaliação do paciente e define o tratamento, que vai de psicoterapia a desintoxicação. O atendimento é feito no hospital de Chelsea e Westminster, na região central de Londres.

Estudos no Brasil                
No Brasil, as “legal highs” já são consumidas por alguns grupos e as outras drogas sintéticas são bem populares nas baladas. Mas não há clínicas especializadas.
Segundo Flávia Jungerman, psicóloga do Grea (Grupo de Estudos de Álcool e Drogas), do Hospital das Clínicas de SP, esse consumo é novo no país e as implicações médicas e sociais ainda não foram bem estimadas. “O uso acontece mais nas capitais e está associado à cena eletrônica. É um fenômeno jovem e elitizado.”
Mas, de acordo com Jungerman, faltam estudos epidemiológicos que calculem o número de usuários de drogas sintéticas no Brasil.
Um primeiro levantamento nacional sobre uso de drogas entre universitários, feito pelo Grea no ano passado com 12.771 jovens de várias capitais, mostrou que 7,5% dos estudantes já utilizaram o ecstasy ao menos uma vez.

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