percurso vida

"Para vencer o medo que temos, necessitamos dos
conhecimentos que ainda não temos. Para conhecer mais, formulamos hipóteses que reforçam nosso medo e nossa curiosidade; insistindo no processo, vamos criando novos medos e preconceitos ou chegamos ao prazer do conhecimento."

percursovida@hotmail.com


"No simples ato de ouvir podemos ajudar e transmitir paz a alguém, por isso fazer o bem pode ser mais fácil do que imaginamos, uma conversa, atenção, uma demonstração de amizade verdadeira, de valorização e apoio, pode ajudar muito alguém que esteja passando por dificuldades. É só pensar nisso e praticar dentro do possível."

Falo pelas minhas palavras e com o meu coração. Não sou nenhum profissional da
área médica, sou um “experiente” dependente químico.












O que é Dependência Química?

Dependência química é:
A DEPENDÊNCIA de qualquer substância psicoativa, ou seja, qualquer droga que altere o comportamento e que possa causar dependência (álcool, maconha, cocaína, crack, medicamentos para emagrecer à base de anfetaminas, calmantes indutores de dependência ou "faixa preta" etc.). A dependência se caracteriza por o indivíduo sentir que a droga é tão necessária (ou mais!) em sua vida quanto alimento, água, repouso, segurança... quando não o é!

"QUÍMICA" se refere ao fato de que o que provoca a dependência é uma substância química. O álcool, embora a maioria das pessoas o separem das drogas ilegais, é uma droga tão ou mais poderosa em causar dependência em pessoas predispostas quanto qualquer outra droga, ilegal ou não.





UMA DOENÇA:
A Organização Mundial de Saúde reconhece as dependências químicas como doenças. Uma doença é uma alteração da estrutura e funcionamento normal da pessoa, que lhe seja prejudicial. Por definição, como o diabete ou a pressão alta, a doença da dependência não é culpa do dependente; o paciente somente pode ser responsabilizado por não querer o tratamento, se for o caso. Exatamente da mesma maneira que poderíamos cobrar o diabético ou o cardíaco de não querer tomar os medicamentos prescritos ou seguir a dieta necessária. Dependência química não é simplesmente "falta de vergonha na cara" ou um problema moral.


UMA DOENÇA DE MÚLTIPLAS CAUSAS:
As dependências químicas não têm uma causa única, mas sim, são o produto de vários fatores que atuam ao mesmo tempo, sendo que, às vezes, uns são mais predominantes naquele paciente específico que outras. No entanto, sempre há mais de uma causa. Por exemplo, existe uma predisposição física e emocional para a dependência, própria do indivíduo. Vivendo como um dependente, o paciente acaba tendo uma série de problemas sociais, familiares, sexuais, profissionais, emocionais, religiosos etc., que são conseqüência e não causa de seu problema. Portanto, as causas são internas, não externas. Problemas de vida não geram dependência química.


UMA DOENÇA COM MÚLTIPLAS REPERCUSSÕES:
Como já dissemos, a dependência química gera inúmeros problemas sociais, familiares, físicos etc.


UMA DOENÇA PROGRESSIVA:
Sem tratamento adequado, as dependências químicas tendem a piorar cada vez mais com o passar do tempo.







UMA DOENÇA CRÔNICA INCURÁVEL:
O dependente químico, esteja ou não em recuperação, esteja ou não bebendo ou usando outras drogas, sempre foi e sempre será um dependente. Não existe cura para a dependência: nunca o paciente poderá beber ou usar outras drogas de maneira controlada. Como o diabete, não existe cura: sempre será diabético ou dependente.

UMA DOENÇA TRATÁVEL:
Apesar de nunca mais poder usar álcool ou outras drogas de maneira "social" ou "recreativa", da mesma maneira que um diabético nunca vai poder comer açúcar em quantidade, o dependente, se aceitar e realmente se engajar no tratamento, pode viver muito bem sem a droga e sem as conseqüências da dependência ativa. É importante notar que qualquer avanço em termos de recuperação depende de um real e sincero desejo do paciente: ninguém "trata" o dependente se ele não quiser se tratar.


UMA DOENÇA FAMILIAR:
O convívio com o dependente faz com que os familiares adoeçam emocionalmente, sendo necessário que o familiar também se trate, e, ao mesmo tempo, receba orientações a respeito de como lidar com o dependente, como lidar com seus sentimentos em relação ao dependente, o que fazer, o que não fazer, e sobre como proteger a si e aos demais membros da família de problemas emocionais causados pela doença do dependente. Muitas vezes, os familiares se assustam quando a gente fala que também eles necessitam de tratamento; ninguém quer ser chamado de doente. No entanto, todos os familiares de dependentes que encontramos durante nossa vida profissional nos relataram pelo menos alguma conseqüência ou problema relacionado à dependência de uma pessoa próxima. Do nosso ponto de vista, quanto mais tempo o dependente e o familiar levarem para admitir a real necessidade de ajuda, maior tempo sofrerão.
A experiência de um adicto

com aceitação, fé e compromisso

Quando vim para o programa de NA havia identificado meu problema — tinha o desejo de

parar de usar, mas não sabia como. Devido à natureza da adicção, toda minha personalidade

estava voltada para conseguir, usar e encontrar maneiras e meios de conseguir mais. Todos os

traços de minha personalidade reforçavam esta auto
obsessão. Totalmente egocêntrico, tentava

dirigir minha vida manipulando pessoas e situações para meu proveito. Tinha perdido todo o

controle. A obsessão forçava
me a usar drogas repetidas vezes, contra minha própria vontade,

sabendo que era autodestrutivo e contra o meu instinto básico de sobrevivência. Insano e me

sentindo desesperadamente desamparado, desisti de lutar e aceitei que era um adicto — que

estava totalmente incontrolável e que era impotente perante a doença. Minha força de vontade

não podia mudar meu corpo doente que compulsivamente exigia mais drogas. Meu autocontrole

não conseguia modificar minha mente adoecida, obcecada pela idéia de usar alteradores do

ânimo para fugir da realidade. Nem mesmo meus ideais mais elevados podiam mudar meu

espírito doente — dissimulado, manipulador e totalmente egoísta. Tão logo fui capaz de aceitar a

realidade da minha fraqueza, não precisei mais usar drogas. Esta aceitação de minha condição —

minha impotência perante a adicção e perda de controle sobre a minha vida era a chave para a

minha recuperação.

Em NA, com a ajuda dos adictos em recuperação, eu me abstive de usar drogas um minuto,

uma hora, um dia de cada vez. Ainda queria estar drogado. A vida sem as drogas parecia

intolerável. Parar de usar drogas me deixou ainda mais desesperado do que antes e para lidar

com estes sentimentos minha mente dizia para usar drogas novamente. A aceitação de minha

impotência e do descontrole da minha vida fizeram com que eu necessitasse de um poder mais

forte do que minha doença para mudar minha natureza autodestrutiva. As pessoas que conheci

nas reuniões diziam
me que tinham encontrado no programa de NA, um poder maior que sua

adicção. Essas pessoas estavam limpas há meses ou anos e nem mesmo queriam usar mais.

Diziam
me que eu também conseguiria perder o desejo de usar drogas vivendo o programa de

NA. Eu não tinha outra escolha senão acreditar nelas. Já havia tentado médicos, psiquiatras,

hospitais, clínicas para doentes mentais, mudanças de empregos, casamentos, divórcios; tudo

tinha falhado. Parecia não haver esperança, mas em NA eu a encontrei. Conheci adictos se

recuperando de sua doença. Comecei a acreditar que poderia aprender a viver sem as drogas.

Em NA encontrei a fé de que precisava para começar a mudar.

Nesta altura já tinha parado de usar drogas e, sem muita convicção, pensava que podia

continuar na abstinência. Ainda pensava e sentia como um adicto, apenas não usava drogas.

Minha personalidade e caráter continuavam os mesmos de sempre. Tudo em mim reforçava

minha autodestruição. Precisava mudar ou poderia voltar a usar drogas outra vez. Havia

aceitado minha condição e acreditava que poderia me recuperar. Para fazer isto, tive que me

comprometer totalmente com os princípios espirituais do programa de NA.

Com a ajuda de meu padrinho, decidi entregar minha vida e minha vontade a Deus, como eu

compreendo Deus. Esta decisão exige uma aceitação contínua, fé sempre crescente e um

compromisso diário com a recuperação. A decisão de entregar minha vida e vontade a Deus

exigia que olhasse para mim e realmente tentasse mudar minha maneira de lidar com a realidade.

Esta entrega trouxe honestidade para minha vida. É assim que o programa de NA funciona para

mim: aceito minha doença, desenvolvo a fé de que o Programa pode me mudar e me

comprometo com os princípios espirituais de recuperação.

Agora preciso agir. Se eu não mudar ficarei infeliz e voltarei a usar drogas. As ações sugeridas

pelo programa de NA podem mudar minha personalidade e caráter. Avalio minha vida com

sinceridade, escrevo o que tenho feito e como tenho me sentido. Revelo
me totalmente ao meu

Deus e a outro ser humano, contando todos os meus medos, raivas e ressentimentos mais

secretos. Ao fazer isso, o passado deixa de controlar minha vida e sou libertado para viver meus

ideais de hoje. Começo a me comportar de modo diferente, e estou pronto para ser transformado

por meu Deus na pessoa que Ele quer que eu seja.

Comecei a construir uma razoável auto
imagem, baseada na realidade, ao pedir que fossem

removidos os meus defeitos de caráter.

Ao reparar os danos que causei a outras pessoas, aprendi como perdoar a mim e aos outros.

Regularmente, revejo meu comportamento e corrijo meus erros, logo que possível.

Continuamente, estou desenvolvendo e expandindo a confiança e a fé nos princípios espirituais.

Dou aos outros, partilhando sobre mim mesmo, e sobre nosso programa, tentando viver os

princípios que aprendi.

Estes Doze Passos têm me permitido parar de usar, tirando
me o desejo de usar e me dando

uma nova maneira de viver.

Sou um adicto?

só você pode responder a esta pergunta.

Isto pode não ser fácil. Durante todo o tempo em que usamos drogas, quantas vezes dissemos

“eu consigo controlar”. Mesmo que isto fosse verdade no princípio, não é mais agora. As drogas

nos controlavam. Vivíamos para usar e usávamos para viver. Um adicto é simplesmente uma

pessoa cuja vida é controlada pelas drogas.

Talvez você admita que tenha problema com drogas, mas não se considere um adicto. Todos

nós temos idéias preconcebidas sobre o que é um adicto. Não há nada de vergonhoso em ser um

adicto, desde que você comece a agir positivamente. Se você pode se identificar com nossos

problemas talvez possa se identificar com a nossa solução. As perguntas que se seguem foram

escritas por adictos em recuperação em Narcóticos Anônimos. Se você tem alguma dúvida

quanto a ser ou não um adicto, dedique alguns momentos à leitura das perguntas abaixo e

responda as o mais honestamente possível.



1. Alguma vez você já usou drogas sozinho?
Sim 􀁔 Não 􀁔
2. Alguma vez você substituiu uma droga por outra,

pensando que uma em particular era o problema? Sim 􀁔 Não 􀁔
3. Alguma vez você manipulou ou mentiu ao médico para

obter drogas que necessitam de receita? Sim 􀁔 Não 􀁔

4. Você já roubou drogas ou roubou para conseguir drogas? Sim 􀁔 Não 􀁔

5. Você usa regularmente uma droga quando acorda

ou quando vai dormir? Sim 􀁔 Não 􀁔

6. Você já usou uma droga para rebater os efeitos de outra? Sim 􀁔 Não 􀁔

7. Você evita pessoas ou lugares que não aprovam

o seu consumo de drogas? Sim 􀁔 Não 􀁔

8. Você já usou uma droga sem saber o que era

ou quais eram seus efeitos? Sim 􀁔 Não 􀁔

9. Alguma vez o seu desempenho no trabalho ou na escola

foi prejudicado pelo seu consumo de drogas? Sim 􀁔 Não 􀁔

10. Alguma vez você foi preso em conseqüência do seu uso de drogas? Sim 􀁔 Não 􀁔

11. Alguma vez mentiu sobre o quê ou quanto você usava? Sim 􀁔 Não 􀁔

12. Você coloca a compra de drogas à frente

das suas responsabilidades? Sim 􀁔 Não 􀁔

13. Você já tentou parar ou controlar seu uso de drogas? Sim 􀁔 Não 􀁔

14. Você já esteve na prisão, hospital ou centro

de reabilitação devido a seu uso? Sim 􀁔 Não 􀁔

15. O uso de drogas interfere em seu sono ou alimentação? Sim 􀁔 Não 􀁔

16. A idéia de ficar sem drogas o assusta? Sim 􀁔 Não 􀁔

17. Você acha impossível viver sem drogas? Sim 􀁔 Não 􀁔

18. Em algum momento você questionou sua sanidade? Sim 􀁔 Não 􀁔

19. O consumo de drogas está tornando sua vida infeliz em casa? Sim 􀁔 Não 􀁔

20. Você já pensou que não conseguiria se adequar

ou se divertir sem drogas? Sim 􀁔 Não 􀁔

21. Você já se sentiu na defensiva, culpado ou envergonhado

por seu uso de drogas? Sim 􀁔 Não 􀁔

22. Você pensa muito em drogas? Sim 􀁔 Não 􀁔

23. Você já teve medos irracionais ou indefiníveis? Sim 􀁔 Não 􀁔

24. O uso de drogas afetou seus relacionamentos sexuais? Sim 􀁔 Não 􀁔

25. Você já tomou drogas que não eram de sua preferência? Sim 􀁔 Não 􀁔

26. Alguma vez você usou drogas devido a dor emocional ou “stress”? Sim 􀁔 Não 􀁔

27. Você já teve uma “overdose”? Sim 􀁔 Não 􀁔

28. Você continua usando, apesar das conseqüências negativas? Sim 􀁔 Não 􀁔

29. Você pensa que talvez possa ter problema com drogas? Sim 􀁔 Não 􀁔

Sou um adicto? Esta é uma pergunta que só você pode responder. Descobrimos que todos nós

respondemos “sim” a um número diferente de perguntas. O número de respostas positivas não é

tão importante quanto aquilo que sentíamos e a maneira como a adicção tinha afetado nossas

vidas.

Algumas destas perguntas nem ao menos mencionam drogas. A adicção é uma doença

traiçoeira que afeta todas as áreas de nossas vidas, mesmo aquelas que a princípio não parecem

ter muito a ver com drogas. As diferentes drogas que usávamos não eram tão importantes

quanto os motivos pelos quais usávamos ou o que elas faziam conosco.

Quando lemos estas perguntas pela primeira vez, assustou
nos pensar que poderíamos ser

adictos. Alguns de nós tentaram livrar
se desses pensamentos dizendo:

“Ora, essas perguntas não fazem sentido.”

Ou

“Eu sou diferente. Eu sei que tomo drogas, mas não sou um adicto. O que tenho são

problemas emocionais/familiares/profissionais.”

Ou

“Eu estou apenas passando por uma fase difícil.”

Ou

“Eu serei capaz de parar quando encontrar a pessoa certa/o trabalho certo, etc.!”

Se você é um adicto, precisa primeiro admitir que tem problema com drogas antes de fazer

qualquer progresso no sentido da recuperação. Estas perguntas, quando respondidas

honestamente, podem lhe mostrar como o uso de drogas tem tornado sua vida incontrolável. A

adicção é uma doença que, sem a recuperação, termina em prisão, instituições e morte. Muitos

de nós vieram para Narcóticos Anônimos porque as drogas haviam deixado de fazer o efeito que

precisavam. A adicção leva nosso orgulho, auto
estima, família, entes queridos e até mesmo

nosso desejo de viver. Se você não chegou a esse ponto com sua adicção, não precisa chegar.

Descobrimos que nosso inferno particular estava dentro de nós. Se você quer ajuda, pode

encontrá
la na Irmandade de Narcóticos Anônimos.

“Estávamos buscando uma resposta quando estendemos a mão e encontramos Narcóticos

Anônimos. Viemos à nossa primeira reunião de NA derrotados e não sabíamos o que esperar.

Depois de assistirmos a uma ou várias reuniões, começamos a sentir que as pessoas se

interessavam e queriam nos ajudar. Embora pensássemos que nunca seríamos capazes, as

pessoas na Irmandade nos deram esperança, insistindo que poderíamos nos recuperar. Entre

outros adictos em recuperação, compreendemos que não estávamos mais sozinhos. Recuperação

é o que acontece em nossas reuniões. Nossas vidas estão em jogo. Descobrimos que, ao

colocarmos a recuperação em primeiro lugar, o programa funciona. Enfrentamos três realidades

perturbadoras:

1. Somos impotentes perante a adicção e nossas vidas estão incontroláveis;

2. Embora não sejamos responsáveis por nossa doença, somos responsáveis pela nossa

recuperação;

3. Não podemos mais culpar pessoas, lugares e coisas por nossa adicção. Devemos encarar

nossos problemas e nossos sentimentos.

A principal arma da recuperação é o adicto em recuperação.”


álcool é droga.

Informação ao público e o membro de NA

Levar a mensagem de NA tem sido uma parte na recuperação de muitos de nossos membros e
tem ajudado alguns de nós a descobrir e desenvolver nossas habilidades. A mensagem de

recuperação de NA pode atingir muitas pessoas com nosso apoio. Participar do subcomitê de IP

dá a você a chance de fazer uma mudança positiva na vida dos outros.
O que é informação ao público?

A função do subcomitê de IP é assegurar que uma informação clara e precisa sobre NA esteja

disponível ao público. A procura de informações sobre nossa irmandade é maior do que nunca.

Fazer parte de um subcomitê que traz o adicto que ainda sofre para dentro da irmandade é uma

gratificação que não pode ser expressada, apenas vivenciada.
Qual é a responsabilidade do membro de NA?

Nós precisamos aceitar nossa responsabilidade pelo nosso comportamento em público

quando nos identificamos como membros de NA. Isso é uma forma de informação ao público.

Cada um de nós pode ser visto como um representante de NA para aqueles que não estão

familiarizados com o nosso programa. A forma que mantemos as dependências de nossas

reuniões e atividades afeta como o público vê NA como um todo.

Outra forma de serviço de informação ao público ocorre quando são feitos pedidos para

informação e apresentação sobre NA. Quando um pedido é feito, um membro do subcomitê de

IP deve ser levado ao representante de serviços do grupo (RSG) ou ao representante da área. Nós

lidamos com pedidos dessa maneira porque cada pedido merece atenção imediata e apropriada.

Quando você recebe um pedido de IP, lembre
se que isso não é um pedido pessoal, mas um

pedido para Narcóticos Anônimos como um todo.
Qual a importância do anonimato?

Esse é um programa que fala de “nós”, em informação ao público a concepção que “Eu não

posso, nós podemos” é vital. Nosso fundamento espiritual de anonimato pode ser seriamente

prejudicado por membros agindo independentemente.

Nós não damos nossos sobrenomes e não aparecemos na mídia como membros de Narcóticos

Anônimos. Faz parte do nosso programa espiritual de recuperação evitarmos promoção pessoal

em favor de um estilo mais humilde de serviço. Na nossa experiência, membros que se tornam

“estrelas da mídia”, utilizando para isso sua participação em NA, correm o risco de colocarem o

fundamento espiritual de recuperação em perigo, dando ao público uma visão incorreta da

recuperação em NA.
Como os membros se envolvem?

Cada membro tem um lugar no subcomitê de informação ao público. IP dá valor e precisa das

suas informações, sugestões, avaliação e participação. Nós convidamos você abertamente a vir à

uma reunião do subcomitê de IP. Como a maioria dos subcomitês de serviços, IP sempre precisa

de mãos e mentes com boa vontade.
Como o trabalho é feito?

Grupos frequentemente se reúnem para formar um comitê de serviços da área (CSA). Serviços

de informação ao público são prestados por um subcomitê do CSA. O comitê de IP recebe

pedidos para informação de várias fontes diferentes, como indivíduos, agência e mídia.

Algumas maneiras de como prestamos informação ao público incluem:

1. Enviando os oradores a pedidos de igrejas, organizações civis, escolas ou da mídia.

2. Desenvolver e distribuir cartazes, panfletos e outros anúncios que informem ao público

sobre como nos contatar.

3. Reuniões de aprendizagem e oficinas.

4. Enviando listas de endereços de reuniões, cartas informativas e panfletos para pessoas que

possam entrar em contato com adictos.

5. Cooperando com o subcomitê de Hospitais e Instituições (H&I) em projetos

complementares.

6. Em locais onde não existe uma linha telefônica ou um escritório de subcomitês, um

subcomitê de IP pode ser responsável pela operação da linha de ajuda.

Para envolver
se em qualquer uma dessas atividades fale com o RSG ou alguém do seu

subcomitê de IP local. “Nós não podemos manter o que temos se não partilharmos”. O

subcomitê de informação ao público nos permite fazer exatamente isso.